O
Mistério Radioativo de 774 d.C.
A
Anglo-Saxon Chronicle (Crônica Anglo-Saxã) menciona a aparição de um crucifixo
luminoso no céu crepuscular do Hemifésrio Norte, ao Ocidente. Essa pode ser a
melhor e talvez única pista histórica para ajudar os Cientistas a identificar a
causa do Evento radioativo de 774 d.C..
FENÔMENOS
INEXPLICÁVEIS. Em
774 d.C. algo muito estranho aconteceu com a Terra e, no entanto, não há
registros históricos formais sobre o evento. Porém, existem registros naturais,
geológicos, botânicos.
As árvores
mais antigas, ao redor de todo o mundo guardaram em seus anéis etários a
memória química desse misterioso evento. Essas árvores arcanas contam parte de
uma mesma história. Todas elas possuem os núcleos de seus troncos, camadas de
época (mais de 1 300 anos anos atrás) saturadas por altos níveis de carbono
radioativo.
A evidência
torna-se mais significativa considerando que, na Antártida, onde os núcleos de
gelo também são como um diagrama cronológico que armazena a memória bioquímica
de eras passadas, as camadas correspondentes 774 d.C., também apresentam um
teor anormalmente alto de isótopo de berilo.
Nenhum
fenômeno semelhante foi encontrado no planeta antes ou depois daquele ano,
quando todo o globo foi intensamente banhado em raios gama cuja fonte é um
mistério para os cientistas.
A radiação
Gama é uma dos mais poderosos e (danosos para o homem) entre os tipos de
radição que resultam de reações explosivas nucleares.
A alta
frequência do raios Gama causam danos às células, queimaduras e diferentes
procesos de adoecimento em todos os organismos vivos. É uma radiação mortal com
potencial para matar suas vítimas em virtude de curta exposição, coisa
deminutos ou horas.
No Espaço
cósmico a radiação Gama é comum o que torna necessário que trajes e naves
espaciais tenham várias camadas de material protetor.
Na Terra, o
meio ambiente e os seres vivos não sofrem com a radiação porque essas energias
são absorvidas naturalmente pela atmosfera. Seria necessária a incidência de
uma intensa e continuada superemissão de raios Gama para que isso chegasse a
afetar a vida na Terra.
E isso, de
algum modo aconteceu: um fenômeno cuja origem que só pode cogitada em termos
astronômicos, deve ter ocorrido, necessariamente, relativamente perto da Terra.
Não existem
muitos eventos celestes capazes de liberar tamanha intensidade de radiação na
superfície da Terra. Os cientistas apontam quatro possibilidades:
1. a erupção
de uma supernova nas proximidades;
2. uma
poderosa tempestade solar;
3. a
formação de um buraco negro, que é uma estrela antiga e mutante, sujeita a uma
condição extrema gravidade, devora a si mesma e tudo à sua volta. Tomando a
forma de um cone, cuja base larga, atrai irresistivelmente corpos celestes.
Estes, sugados pela força da cratera negra, são decompostos e expulsos como
energia pura pela extremidade do torvelinho;
4. a colisão
da colisão de duas estrelas de neutrons.
A colisão de
estrelas e a formação de um buraco negro foram descartadas porque teriam que
ocorrer a uma prximidade da terra suficiente para permitir sua observação e,
mais importante, para produzir a onda de raios gama que atingiu a Terra em 774
d.C..
O mesmo
argumento aplica-se à ideia da monstruosa tempestade solar que, no mínimo,
tendo uma magnitude capaz de saturar a atmosfera terrestre com raios gama que
marcaram as árvores.
Um fenômeno
assim, produziria um uma série de espetaculares auroras boreais em todo o
mundo, espantoso o suficiente para ser fartamente registrado na crônica
histórica da época. Mas, não existe nenhuma referência a um episódio como esse
naquele período da Baixa Idade Média.
Até hoje
(2013), os pesquisadores somente encontraram um registro, um evento astronômico
em particular: a aparição de um "cricifixo" ardente, vermelho, que
lampejou no céu ocidental, a oeste, em um pôr do sol do ano de 774 d.C..
A referência
está na Anglo-Saxon Chronicle, um livro detalhado sobre a História anglo-Saxã.
Um livro que foi preservado em inúmeras cópias e atualizado em mosteiros da
Inglaterra medieval.
A
possibilidade da eclosão de uma (estrela) supernova parece a mais coerente. Uma
explosão desse tipo, ocorrendo nas vizinhanças do Sol, sujeita a estar
encoberta por uma nuvem de poeira cósmica, não seria algo de muito chamativo e
talvez não pudesse ser visto a olho nu em todos lugares do mundo.
Nesse caso,
o relato de apenas um cronista sobreviveu ao esquecimento daquele crepúsculo. A
cor avermelhada e a forma cruciforme podem ter se destacado porque aqueles
comprimentos de onda de luz (o espectro) Não foi absorvido pela poeira cósmica.
O quê
intriga os astrofísicos - geólogos e outros cientistas - é como essa forte onda
raios Gama, que marcou os anéis da madeira das árvores antigas e o gelo da
Antártida poderia ter marcado, imperceptivelmente, também os homens e outros
animais.
E o quê
preocupa os astrofísicos é que - tenha sido lá o que for que
tenha dado origem àoverdose de raios Gama - tal evento não seja
cíclico e sim único, aleatório, eventual, como os registros históricos parecem
indicar.
Em 774 d.C.,
um banho radioativo Gama poderia passar desapercebido da população mundial.
Mas, atualmente, um episódio desse tipo seria desastroso, um inconveniente
enorme rapidamente percebido.
Porque a
Civilização globalizada depende de satélites que seriam imediatamente
desativados e irreparavelmente danificados pela exposição àquela radiação.
Significa um apagão completo de todos os meios de comunicação de massa. A
desativação da transmissão de todas informações que sustentam, a cada segundo,
a economia de mercado, de compra e venda de produtos e serviços.
Porém, mesmo
considerando o mistério radioativo de 774 d.C. como um fato singular, não
cíclico, o que aconteceu com as árvores faz pensar sobre o quê pode ter
acontecido aos homens e jamais foi notado. Meditemos...
FONTE: Catholic monks recorded clue to ancient
radioactive mystery
CATHOLIC ONINE, publicado em 28/01/2012.
[http://www.catholic.org/technology/story.php?id=49483]
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