VATICANO
NEGA COMPLÔ CONTRA BENTO XVI
Cardeal
teria informado que pontífice seria morto em 12 meses e poderia ter como
sucessor arcebispo de Milão, segundo jornal
iG São Paulo
| 10/02/2012 12:32
Texto:
O Vaticano
negou nesta sexta-feira as informações sobre um suposto complô para matar o
papa Bento 16, cujos detalhes foram publicados pelo jornal italiano Il Fatto
Quotidiano. "Trata-se, evidentemente, de delírios que não são levados a
sério de maneira nenhuma", disse o porta-voz da Santa Sé, padre Federico
Lombardi.
Foto:
Reprodução
'Há um
complô contra Bento 16. Dentro de 12 meses, o papa morrerá', diz capa de jornal
italiano Il Fatto Quotidiano na web
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De acordo
com a publicação Il Fatto Quotidiano, que é especializada em jornalismo
político e de investigação, o cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos
entregou ao pontífice um documento escrito em alemão no qual informava sobre a
existência de um complô para matá-lo dentro de 12 meses.
As
informações constantes no documento teriam sido passadas, segundo o jornal,
pelo cardeal Paolo Romeo, arcebispo de Palermo, durante conversas na China em
novembro. Também segundo o documento, Romeo teria dito que Bento 16 tinha
indicado o nome do cardeal e arcebispo de Milão, Angelo Scola, para sua
sucessão.
Em suas
páginas internas, o jornal reproduz um trecho do documento e publica uma
tradução para o italiano de toda a mensagem. "Seguro de si mesmo, como se
soubesse com precisão, o cardeal Romeo anunciou que ao Santo Padre restam
apenas 12 meses de vida", diz a tradução do documento descrito como
"estritamente confidencial".
"O
cardeal Romeo se sentia seguro e não podia imaginar que as conversas feitas em
reuniões secretas fossem depois informadas por terceiros ao Vaticano",
continua a mensagem. Após inteirar-se das conversas, o colombiano Castrillón
decidiu escrever em 30 de dezembro ao papa, que recebeu a mensagem alguns dias
depois, segundo a publicação.
Em uma nota,
porém, Romeo desmentiu a declaração e afirmou que nada publicado pelo jornal
"tem fundamento". "É tão fora da realidade que não deve ser
levado em consideração", disse o cardeal. Ele também explicou que a viagem
a Pequim foi realizada em caráter "privado" e durou "exatamente
cinco dias", período em que se dedicou a cumprir tarefas da Santa Sé.
*Com EFE e
Ansa
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