PARA AGRADAR
MUÇULMANOS, NOVAS BÍBLIAS ARRANCAM PAI E JESUS COMO FILHO DE DEUS
Apocalipse
22:18-19 diz: ''Porque eu testifico que todo aquele que ouvir as palavras da
profecia desse livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará
vir sobre ele as pragas que estão escritas nesse livro; E se alguém tirar
quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da
vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas nesse livro''
No mundo de
traduções da Bíblia questionáveis e às vezes completamente estúpidas,
pensaríamos que não daria para ver nada pior.
Afinal, já
vimos a Nova Bíblia Anotada de Oxford, criada em parte por estudiosos
homossexualistas e feministas para apresentar uma interpretação revisionista
mais pró-homossexualismo das Escrituras.
Mas agora há
uma polêmica imensa por causa das mais recentes Bíblias alteradas, que estão
sendo criadas por organizações americanas que a maioria dos cristãos pensa que
são conservadoras e equilibradas. Na vanguarda da polêmica estão a Associação
Wycliffe de Tradutores da Bíblia, o Instituto Linguístico de Verão e
Frontiers.
Todas essas
organizações estão produzindo traduções da Bíblia que removem ou modificam
termos considerados ofensivos para os muçulmanos.
Isso mesmo:
estão criando Bíblias ao gosto dos muçulmanos.
Incluída na
polêmica está a remoção de todas as referências a Deus como “Pai”, a Jesus como
“Filho” ou “Filho de Deus”. Dá para se ver um exemplo de tal mudança na versão
árabe do Evangelho de Mateus, produzida e promovida por Frontiers e pelo
Instituto Linguístico de Verão (ILV). Na versão normal, Mateus 28:19 diz:
“batizando-os
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
A versão
árabe alterada diz:
“purificando-os
em água no nome de Alá, seu Messias e seu Espírito Santo”.
Um grande
número dessas versões conforme a vontade dos muçulmanos já está sendo publicada
e distribuída em vários países de maioria islâmica, tais como Bangladesh,
Indonésia e Malásia.
De acordo
com Joshua Lingel do i2 Ministries, “Uma mudança ainda mais dramática se vê nas
traduções em árabe e em bangla (de Bangladesh). Em árabe, as traduções pecam ao
traduzir ‘Pai’ como ‘Senhor’, ‘Guardião’, ‘Altíssimo’ e ‘Deus’. Em bangla,
‘Filho de Deus’ recebe a tradução malfeita de ‘Messias de Deus’, em harmonia
com Isa al-Masih (Jesus o Messias) do Corão, que faz referências a um Jesus
meramente humano”.
Em reação a
essas traduções, muitos líderes dentro do movimento de missões evangélicas
assim como muitos convertidos que eram muçulmanos no passado e cristãos
naturais de outros países onde essas traduções estão sendo usadas, estão
indignados.
Embora as
organizações americanas que estão promovendo essas traduções estejam
inflexíveis em sua postura de que substituir tais termos como Pai por Senhor ou
Mestre transmite melhor o sentido inspirado do texto, muitos líderes cristãos
dos países em que essas traduções estão sendo promovidas estão abertamente
rejeitando essas traduções.
Os crentes
desses países discordam fortemente da introdução dessas traduções produzidas
nos EUA, vendo-as como uma forma de imperialismo cultural americano.
De acordo com
Fikret Böcek, um pastor da Turquia, tais traduções novas são “uma ideia
totalmente americana que não tem o mínimo respeito pela sacralidade das
Escrituras”.
O líder de
uma igreja em Bangladesh disse que um dos aspectos mais problemáticos dessas
Bíblias alteradas é que as alterações fortalecem a ideia errada que os
muçulmanos muitas vezes têm sobre os cristãos, de que os cristãos mentem e
modificam suas Bíblias para enganar os muçulmanos.
Tais
traduções parecem exigir que o Autor da Bíblia mude, em vez de os leitores
muçulmanos mudarem, transmitindo a ideia de que Deus deve se adaptar ao gosto
dos muçulmanos.
Dos 200
projetos de traduções que a Associação Wycliffe de Tradutores da Bíblia e o
Instituto Linguístico de Verão estão empreendendo em contextos muçulmanos,
cerca de 40 removem os termos Pai e Filho com referência a Deus e Jesus.
Tradução e
adaptação: www.juliosevero.com
Fonte: WND
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