Na tarde de
terça-feira, 28/12/2010, os cientistas espaciais foram quase pegos de surpresa
ao detectarem uma rápida tempestade geomagnética sem motivo aparente. A
tempestade foi prevista com menos de duas horas de antecedência através de
modelos matemáticos e provocou fortes auroras nas latitudes mais elevadas.
De acordo
com os pesquisadores do Centro de Previsão de Clima Espacial dos EUA, SWPC, o
fenômeno não foi causado devido às tempestades aleatórias que ocorrem na
superfície solar, mas por uma rachadura que se abriu na magnetosfera da Terra e
que permitiu que o vento solar penetrasse nas camadas mais elevadas da
atmosfera.
A tempestade
de terça-feira, 28/12/10 foi classificada como de classe G1, de pequena
intensidade, e por não ter sido causada por distúrbios de forte intensidade na
superfície do Sol, não provocou alterações no fluxo de raios-x registrado pelos
satélites geoestacionários que medem a energia emitida pela estrela. Em outras
palavras, a tempestade geomagnética não deu sinais de que iria ocorrer.
Rachaduras
Apesar de
invisível, nosso planeta é cercado por uma espécie de bolha magnética chamada
magnetosfera, criada pelos movimentos ocorrem na região dos núcleos da Terra.
Essa bolha é fundamental para a proteção do Planeta contra as partículas
emitidas pelo Sol e sem ela a vida na Terra seria praticamente impossível.
No entanto,
estudos recentes mostraram que algumas vezes essa bolha desenvolve enormes
rachaduras que podem permanecer abertas por horas. Quando isso acontece, as
partículas solares penetram em nosso planeta e ionizam a ionosfera a 160 km de
altitude, produzindo os distúrbios geomagnéticos como o ocorrido nesta
terça-feira.
Os primeiros
trabalhos sobre as rachaduras na magnetosfera foram realizados em 1961, por Jin
Dungey, do Imperial College, no Reino Unido. As pesquisas mostraram que a
anomalia podia se formar quando o campo magnético das partículas vindas do sol
tinha orientação oposta a do campo magnético em algum ponto da Terra. Nessas
regiões, os dois campos magnéticos podem ser interligar através de um processo
chamado "reconexão magnética", criando uma trinca no escudo através
do qual as partículas eletricamente carregadas do vento solar poderiam fluir.
Em 1979, o
cientista Goetz Paschmann, ligado ao laboratório de física extraterrestre do
Instituto Max Planck, na Alemanha, detectou as rachaduras utilizando o satélite
de exploração solar ISEE (International Sun Earth Explorer). No entanto, devido
à órbita o satélite permanecia pouco tempo sobre as falhas, não permitindo
saber se as fendas eram temporárias ou se permaneciam estáveis por longos
períodos.
As mais
modernas observações começaram a ser feitas em 2003 com auxílio do satélite
IMAGE, especializado no estudo da magnetosfera. De acordo com as pesquisas,
diversas auroras de prótons foram registradas sobre a região do Ciclo Polar
Ártico, alimentadas pelo vento solar que penetrava por rachaduras na
magnetosfera. Em alguns casos essas fendas tinham o tamanho da Região Sudeste
do Brasil e permaneciam abertas por mais de 9 horas ininterruptas. Outras
observações mostraram rachaduras duas vezes maiores que a Terra a uma altitude
de 60 mil quilômetros.
Foto: Imagem
registrada às 14h41 (hora de Brasília) de 28 de dezembro de 2010 pelos
satélites F17 do Departamento de Defesa dos EUA. No topo, a cena mostra
intensas auroras boreais sobre o círculo polar ártico, provocadas por uma
rachadura momentânea na magnetosfera terrestre. Para se ter uma ideia do brilho
dessas auroras, os pontos amarelos mostrados sobre as áreas continentais
causados pela iluminação das grandes cidades. Crédito: US Navy's Fleet
Numerical Meteorology and Oceanography Center/Apolo11.com
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Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Rachadura_na_magnetosfera_causa_tempestade_magnetica_na_Terra&posic=dat_20101229-075010.inc
COINCIDENCIA
OU NÃO, FORTES TERREMOTOS FORAM SENTIDOS EM VÁRIOS LOCAIS À PARTIR DA
CONSTATAÇÃO DA RACHADURA DA MAGNETOSFERA TERRESTRE OCORRIDA EM 28/12/10. SERIAM
ATIVIDADES DO PROJETO HAARP - High Frequency Active Auroral Research Program
(em português: Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência)?
Terremoto
de 6.9 graus abala região das Ilhas Vanuatu, Melanésia
Dados recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN) mostram que um poderoso abalo sísmico de 6.4 graus de magnitude foi registrado na região das ilhas Vanuatu, na Melanésia as 15h21 pelo horário de Brasília 09/01/2011. O violento abalo teve seu epicentro estimado a 32 km de profundidade, sob as coordenadas 19.28S e 168.13E. O mapa abaixo mostra a localização do epicentro.
TERREMOTOS
NO BRASIL
Terremoto
de 4.0 graus é registrado a 10 km de Trombas-GO
Um terremoto de 4.0 graus de magnitude foi registrado no Brasil, a 10 km da cidade de Trombas (GO), a 11 km de profundidade.
O evento ocorreu as 09h51 do dia 09/01/2011 pelo horário de Brasília e teve seu hipocentro localizado abaixo das coordenadas 13.51S e 48.83W, a 10 km de Trombas, 17 km de Formoso (GO) e 30 km da cidade de Santa Tereza de Goiás (GO)
Terremoto
de 5.0 graus é registrado a 92 km de Tarauacá-AC
Um terremoto de 5.0 graus de magnitude foi registrado no Brasil, a 92 km da cidade de Tarauacá (AC), a 576 km de profundidade.
O evento ocorreu as 20h14 pelo horário de Brasília e teve seu hipocentro localizado abaixo das coordenadas 8.55S e 71.50W, a 92 km de Tarauacá, 107 km de Jordão (AC) e 133 km da cidade de Feijó (AC)
Forte
terremoto sacode Ilhas Loyalty, Nova Caledônia
Dados
recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN) mostram que um intenso abalo
sísmico que atingiu 6.3 graus de magnitude foi registrado no sudeste das ilhas
Loyalty, na Nova Caledônia as 04h46 pelo horário de Brasília05/01/2011.
O violento abalo teve seu epicentro localizado sob as coordenadas 22.30S e
171.59E, a 135 km de profundidade.
Terremoto
de 7,1 graus na escala Richter sacode regiões do sul do Chile
Até o
momento, as autoridades não informaram se há vítimas
Um tremor de
7,1 graus de magnitude na escala Richter sacudiu neste domingo02/01/2011, as
regiões de Biobío, Araucanía e Los Rios no sul do Chile, sem que até o momento
as autoridades tenham informado a existência de vítimas ou danos materiais.
O terremoto
aconteceu neste domingo às 17h20 hora local (18h20 no horário de Brasília) e,
segundo o Serviço Geológico dos EUA, seu epicentro se localizou sob o mar, a
cerca de 96 quilômetros de Temuco, capital da Araucanía, e a 690 quilômetros de
Santiago, a uma profundidade de 16,9 quilômetros.
Forte terremoto atinge Santiago del Estero, Argentina
De acordo
com dados recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN), um terremoto de 7.0
graus de magnitude foi registrado em Santiago del Estero, na Argentina, as
07h56, pelo horário brasileiro 01/01/2011. O forte tremor
ocorreu a 583 quilômetros de profundidade, abaixo das coordenadas 26.75S e
63.10W. Ainda não há informações sobre vítimas.
Forte
terremoto sacode região das Ilhas Vanuatu, Melanésia
Dados
recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN) mostram que um poderoso abalo
sísmico de 6.6 graus de magnitude foi registrado na região das ilhas Vanuatu,
na Melanésia as 04h54 pelo horário de Brasília 29/12/2010.
O violento abalo teve seu epicentro estimado a 31 km de profundidade, sob as coordenadas
19.68S e 168.17E.
Terremoto
de 6.3 graus sacode sul das ilhas Fiji, na Oceania
Dados
recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN) mostram que um intenso abalo
sísmico que atingiu 6.3 graus de magnitude foi registrado ao sul das ilhas
Fiji, na Oceania as 06h34 pelo horário de Brasília 28/12/2010.
O violento abalo teve seu epicentro localizado sob as coordenadas 23.37S e
179.79W, a 551 km de profundidade.
Fonte internet, google, g1
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