Lugares Sagrados Astecas
Os
monumentais templos,pirâmides e palácios do
povo asteca, refletiram o conjunto de valores e preceitos religiosos que deram
origem a sua civilização. Seu conceito arquitetônico era voltado à manifestação
do poder que os protegia como herdeiros do deus Huitzilopochtli. Cada
lugar, inclusive as residências dos cidadãos comuns, eram construídas com
solenidade e rituais de culto, portanto cada local era sagrado na vida do povo
asteca da grande Tenochtitlán e o conjunto de suas cidades imperiais. A medida
que avançavam sobre um novo território, sistematicamente, começavam pela
construção de um templo de adoração para seu deus principal e a seguir,
nas imediações, um campo de futebol, onde praticavam o jogo ritual mais
difundido entre as culturas da Mesoamérica.
O Templo Maior
Em
Tenochtitlán estava localizado o Templo Mayor, principal templo dos
astecas. Ali, através de inúmeras esculturas, narrava-se a história de
Huitzilopochtli. Neste local sagrado, os astecas adoravam seu deus e
sacrificavam humanos para aplacar sua sede. Este edifício era amuralhado por
uma parede em forma de serpente e abrigava outros templos
principais e casas da elite política e religiosa. Tudo era organizado com base
numa estrita ordem de simetria, com desenhos geométricos e várias linhas
apontadas para os pontos cardiais. A praça central deste templo
tinha capacidade para 8.000 pessoas e o mercado central, em torno de 20.000.
As Pirâmides
Existiam
diferentes tipos de construções piramidais. Entre as mais profusas encontramos
as pirâmides redondas, situadas, principalmente, ao longo do Vale
de Toluca. Foram construídas em honra ao deus do vento, Ehécatl, e
sua estrutura circular permitia, precisamene, uma corrente de ar, de forma que
o deus pudesse circular em seu interior sem obstáculos. As pirâmides de
escadas gêmeas, abrigavam em seu topo, dois templos: o templo situado
ao lado esquerdo era dedicado a Tláloc, divindade responsável pelas
chuvas; o da direita honrava Huitzlopochtli. O primeiro era pintado
de azul e branco, símbolo da água; o segundo, de vermelho e branco, símbolo do
sacrifício e das guerras.
Fonte crétitos: The History Channel
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