Mulheres
francesas vivem em caverna para escapar de radiação eletromagnética
Com certeza
você já leu ou ouviu em algum lugar que a radiação eletromagnética a partir de
telefones celulares e outros dispositivos são prejudiciais aos seres humanos –
algumas reportagens arriscam dizer que podem causar câncer.
Se você não
acredita que isso é possível, conheça a história de duas mulheres francesas que
estão vivendo em uma caverna para fugir desses raios “do mal”.
Anne Cautain
e Bernadette Touloumond sofrem de reações de hipersensibilidade
a radiações eletromagnéticas. Afirmam ser eletrossensíveis.
Os sintomas
incluem dores de cabeça insuportáveis e uma queimação terrível, tanto que elas
não conseguem viver no mundo “normal”.
Depois de
tentar várias outras opções, uma caverna tornou-se a melhor opção para elas
viverem. A caverna está localizada fora da cidade de Beaumugne, à beira do
planalto Vercors, na França.
Para obter
acesso à área, uma pequena escada precisou ser redimensionada e agarrada a uma
corda. Uma placa “Celulares Proibidos” é exibida na encosta.
Anne diz que
não pode estar perto de qualquer tipo de ondas eletromagnéticas, que podem ser
de Wi-Fi, telefones celulares ou fios de alta tensão. Ela foi a primeira a se
estabelecer na caverna , e agora faz 3 anos que está lá.
Ela se
tornou alérgica à radiação em janeiro de 2009, quando Wi-Fi foi instalado na
universidade onde trabalhava. Ela então começou a procurar por zonas sem essa
radiação.
Por um
tempo, Anne passou a noite dormindo em seu carro em um estacionamento
suburbano. Logo, a radiação se espalhou para lá também. A caverna foi a única
opção que lhe restou.
Bernadette
se juntou a ela um pouco mais tarde. Elas recebem outros visitantes de tempos
em tempos que vêm lá pela mesma razão, para escapar da radiação da qual seus
corpos são alérgicos.
Embora a
vida seja melhor para elas na caverna, as mulheres ainda não têm acesso ao ar
livre ou à luz solar, coisas que mais sentem falta.
No interior
das cavernas, elas têm algumas tábuas no chão para ajudá-las a manter seus pés
secos.
Lonas de plástico no teto mantêm a umidade longe. Elas têm camas e uma mesa com algumas velas. Não há calor ou eletricidade. As mulheres cultivam seu próprio alimento orgânico fora de suas cavernas – maçãs, peras e abobrinhas.
Lonas de plástico no teto mantêm a umidade longe. Elas têm camas e uma mesa com algumas velas. Não há calor ou eletricidade. As mulheres cultivam seu próprio alimento orgânico fora de suas cavernas – maçãs, peras e abobrinhas.
Muitas
pessoas pensam que elas são loucas. As mulheres já perderam alguns amigos e
família por causa da condição.
A doença, no
entanto, é muito pior do que você pode imaginar. Hipersensibilidade
eletromagnética, ou EHS, agora é aceita como doença legítima. No entanto, o
número de pessoas que sofrem com a condição é muito pequeno.
Anne diz que
não adora seu estilo de vida. “Mas não tenho escolha. Em qualquer outro lugar,
é um inferno”, explica. [OddityCentral]
http://hypescience.com/mulheres-francesas-vivem-em-caverna-para-escapar-de-radiacao-eletromagnetica/
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