Mesmo
com chuva, nível de reservatório em SP cai mais uma vez
A forte
chuva que atingiu a região da Grande São Paulo nesta quinta-feira não foi
suficiente para amenizar o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira, que
vem sofrendo coma estiagem desde o final de 2013. Segundo a companhia de
saneamento de São Paulo, a Sabesp, nesta sexta o nível registrado no sistema
era de 18,7%, o que significa uma queda de 0,1% em relação à medição feita
ontem.
Com a nova
medição, o Sistema Cantareira registra mais um recorde de menor volume
armazenado em sua história. Segundo a Sabesp, uma série de fatores climáticos
fez com que o principal sistema de abastecimento da Grande São Paulo
registrasse esse nível preocupante. Para se ter uma ideia, no final de janeiro
de 2011, o nível era de 94,3%; em 2012 era de 74,8% e em 2013, 52,3%. A falta
de chuvas afeta principalmente o Cantareira, mas ocorre também nos outros
sistemas que estocam água para a Grande São Paulo.
Racionamento
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, negou no último final de semana que um racionamento de água esteja sendo avaliado, apesar do baixo nível dos reservatórios. "Neste momento não haverá racionamento", afirmou o governador.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, negou no último final de semana que um racionamento de água esteja sendo avaliado, apesar do baixo nível dos reservatórios. "Neste momento não haverá racionamento", afirmou o governador.
Mas, segundo
alguns veículos da imprensa, várias cidades do interior do Estado sofrem há
vários dias uma política de racionamento de água por causa dos poucos recursos
provocado pela estiagem.
Pouca chuva
O ano de 2013 registrou apenas 1.090 milímetros de chuva nas quatro represas que formam o Sistema Cantareira. A média histórica anual é de 1.566 milímetros. Ou seja, não choveu nem 70% do esperado. Em nove dos 12 meses a precipitação foi inferior ao que deveria, segundo a Sabesp.
O ano de 2013 registrou apenas 1.090 milímetros de chuva nas quatro represas que formam o Sistema Cantareira. A média histórica anual é de 1.566 milímetros. Ou seja, não choveu nem 70% do esperado. Em nove dos 12 meses a precipitação foi inferior ao que deveria, segundo a Sabesp.
A escassez
no mês de dezembro complicou ainda mais a situação, já que o mês teve 62
milímetros de chuva, quando a média histórica é de 226 milímetros. Foi o pior
mês de dezembro desde que a medição começou a ser feita, há 84 anos. O problema
prosseguiu em janeiro, que acumulou pouca chuva em seus 31 dias.
Outro fator
preocupante é o fato de as temperaturas estarem 5% acima da média histórica e,
como não chove, o consumo de água acaba se mantendo em nível elevado o dia
todo.
Incentivo
econômico
Para reduzir o consumo de água, a Sabesp adotou um incentivo econômico com grande impacto na conta. Terá direito ao bônus o cliente que reduzir em pelo menos 20% o consumo médio de um período de 12 meses: de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014. Para esses consumidores, haverá desconto de 30% na conta.
Para reduzir o consumo de água, a Sabesp adotou um incentivo econômico com grande impacto na conta. Terá direito ao bônus o cliente que reduzir em pelo menos 20% o consumo médio de um período de 12 meses: de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014. Para esses consumidores, haverá desconto de 30% na conta.
A medida
vale para residências, comércios e indústrias abastecidos pelo Sistema
Cantareira: toda a zona norte e o centro de São Paulo, parte das zonas leste e
oeste da capital, Barueri, Caieiras, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da
Rocha, Itapevi, Jandira, Osasco e Santana de Parnaíba. Em Guarulhos e São
Caetano do Sul, também atendidos pelo Cantareira, a distribuição é
responsabilidade das prefeituras, que compram água da Sabesp.
fonte:http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/mesmo-com-chuva-nivel-de-reservatorio-em-sp-cai-mais-uma-vez,48d1c14a27034410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
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