domingo, 13 de janeiro de 2013

MISTÉRIO DA FÍSICA GRAVITACIONAL- Levitação


MISTÉRIO DA FÍSICA GRAVITACIONAL- Levitação

 São José de Cupertino e Douglas Home: levitação
Deuses da mitologia oriental e ocidental tinham a especial habilidade de voar. Entre os homens, alguns também se tornaram mestres nesta arte, como os Brahmans e iogues indianos que, se não voam de fato, conseguem erguer a si mesmos no ar através da técnica denominada levitação.

Nos Vedas - escrituras sagradas e históricas da Índia, existe uma série de instruções sobre como obter o estado físico-psíquico necessário para erguer-se acima do solo desafiando a lei da gravidade. Infelizmente, o significado de muitas palavras e conceitos do antigo idioma indiano (senzar e sânscrito) perderam-se ao longo dos séculos tornando impossível a tradução de muitos trechos nos termos das línguas atuais.

Entretanto, "levitadores" experientes afirmam que tanto na antiguidade quanto nos dias de hoje, os "Iniciados" foram e são capazes de se erguer do solo até 90 cm. A prática, porém, não se destina a impressionar curiosos; antes, faz parte de rituais religiosos.

A arte da levitação ainda existe e pode ser observada na Índia e no Tibet. Muitos estudantes de tradições orientais mencionam o fenômeno dos "lamas voadores".

A pesquisadora francesa Alexandra David-Neel, no início do século XX, testemunhou o fenômeno da levitação obtida por um monge budista, que ergueu-se a doze metros no ar sobre o platô de Cnan Tang.

Além de levitar, o monge movia-se no espaço como uma bola de tênis mantendo os olhos fixos em uma "estrela-guia" que somente ele conseguia ver durante a experiência, que foi realizada em pleno dia.

Também na Europa, a levitação é conhecida há muito tempo embora o método para obtê-la seja diferente dos empreendidos por Brahmans e iogues. Os monges europeus não passam por um treinamento especial para desenvolver esta faculdade mas conseguem flutuar quando alcançam um estado extremo de êxtase espiritual.


SANTA TERESA D'ÁVILA

Segundo registros confiáveis, Santa Teresa, uma freira carmelita nascida na Espanha e que viveu no século XVI, era capaz de levitar. Seu "vôo" foi testemunhado por 230 padres católicos. Ela escreveu sobre seu dom incomum em uma autobiografia, em 1565.

No relato, a freira revela que jamais desejou levitar; o fato simplesmente aconteceu depois de um longo período dedicado a orações nas quais ela pedia a Deus que a abençoasse com suas graças. Finalmente, aconteceu a levitação, como uma resposta do Todo Poderoso aos rogos da religiosa.


SAN JOSÉ DE CUPERTINO

Um dos mais famosos entre os levitadores ocidentais é Josef Desa ou San José de Cupertino , conhecido com "homem voador". Ele nasceu em uma família muito religiosa, no sul da Itália.

Desde garoto, Josef mostrava-se dedicado à religião e praticava o automartírio, as flagelações, como forma de obter o êxtase da alma. Mais tarde, ingressou em uma ordem Franciscana. Ali, ele conseguiu atingir seu objetivo e o resultado do êxtase foi a ocorrência da levitação.

O fato repetiu-se algumas vezes e Josef foi levado a Roma para uma audiência pessoal com o Papa Urbano VIII. Ele ficou extremamente excitado e, ao levitar no Vaticano, precisou que o chefe da ordem interviesse para que voltasse ao solo.

Muitos cientistas observaram e registraram centenas de vezes as levitações de Josef porém, o cristianismo católico ficava extremamente embaraçado em explicar aquele caso que provocava grande comoção popular por seu caráter miraculoso; por isso, o frade foi afastado do monastério em 1653, transferido para um outro local, em Osimo, onde morreu em 1663. Quatro anos depois, Josef Desa foi canonizado.


DOUGLAS HOME

No século XIX, Daniel Douglas Home ficou famoso por sua capacidade de levitar. O editor de um jornal americano descreveu assim seu testemunho do primeira demonstração pública de Douglas:

Repentinamente, Home começou a elevar-se do solo e todas as pessoas na sala ficaram completamente surpresas. Eu pude ver suas pernas voando, sem contato com o solo. Aparentemente, ele não podia falar sobre o que sentia, se havia dor em sua experiência antes ou depois ou se sua mente estava em um estado especial de consciência. Ele desceu algum tempo depois e, posteriormente, elevou-se novamente. Durante a sessão, levitou por três vezes.

Home aprendeu a levitar sozinho e demonstrou sua habilidade para centenas de espectadores incluindo celebridades da época como Mark Twain, Napoleão III e outros, entre políticos, médicos e cientistas. Jamais foi acusado de fraude em suas mil e quinhentas sessões registradas


SUBBAYAH PULLAVAR

No século XX, em 06 de junho de 1936, a revista inglesa London News publicou uma série de fotografias que mostravam as sucessivas etapas de levitação do iogue indiano Subbayah Pullavar, demonstrando que o fenômeno não era uma ilusão hipnótica. A testemunha P.Y. Plunkett escreveu sobre o episódio:

Aconteceu por volta das 12:30 da manhã, com o sol a pino de modo que as sombras não influenciaram o espetáculo. ...A pouca distância, de pé e em silêncio estava o protagonista, Subbayah Pullavar, longos cabelos, bigodes caídos e estranho olhar. Saudou-nos e conversou um pouco conosco. Praticava este tipo de ioga a 20 anos tal como haviam feito seus antepassados. Pedimos permissão para tirar fotos e ele consentiu imediatamente.


Plunkett reuniu 150 testemunhas enquanto o iogue começava seus preparativos rituais. Derramou-se água ao redor de uma tenda armada dentro de um círculo, onde começaria a levitação. Proibiram-se os sapatos com sola de couro dentro do círculo e o levitador entrou sozinho na tenda.

Alguns minutos depois, os ajudantes retiraram a cobertura da tenda e ali estava o faquir, flutuando no ar um metro do solo. Plunkett e outra testemunha examinaram o espaço embaixo e em torno de Subbayah e não encontraram cordas ou qualquer outro aparato invisível ou dissimulado. O iogue estava em transe e as fotografias foram feitas de vários ângulos durante os quatro minutos de levitação.


Existe muita controvérsia sobre a natureza física da levitação. Ao que parece, o fervor religioso tem íntima relação com o fenômeno, posto que os relatos envolvem tanto monjes budistas e iogues quanto entre cristãos.

Em 1902, o ocultista inglês Aleister Crowley encontrou seu compatriota Alan Bennett, que havia se tornado monge budista em um monastério da Birmânia. Ele aprendera a misteriosa arte de levitar e quando o fazia, o vento podia "arrastá-lo como se fosse uma folha".

Alguns pesquisadores dizem que o fenômeno resulta de um campo biogravitacional criado por tipo especial de energia mental emitida pelo cérebro humano. O Dr. Alexander Dubrov é um dos que defendem esta hipótese e acrescenta que o campo biogravitacional é criado deliberadamente pelo levitador que, depois de obter a elevação inicial pode controlar o campo movendo-se e mudando de direção durante o vôo.


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