A
misteriosa civilização da amazônia peruana (mais informações)
Segundo o
arqueólogo Quirino Olivera Núñez:Essa civilização
dominou o conhecimento da geometria, desenvolveu tecnologias
e uma organização social elaborada o suficientes para coordenar
trabalhos públicos coletivos. Veja + fotos no website RPP/Peru.
dominou o conhecimento da geometria, desenvolveu tecnologias
e uma organização social elaborada o suficientes para coordenar
trabalhos públicos coletivos. Veja + fotos no website RPP/Peru.
AMAZÔNIA
PERUANA. Durante
mais de dois séculos de ciência arqueológica, a existência de algum tipo de
civilização avançada - não-neolítica - na região Amazônica foi ignorada e, até
mesmo, refutada. Porém, a recente descoberta de um sitio arqueológico com
características únicas na selva peruana obriga os estudiosos a reverem
completamente aidéia de floresta que tenha sido sempre virgens e habitada
somente por tribos primitivas incapazes de qualquer obra mais elaborada.
Há algum
tempo, áreas desflorestadas da região norte da América Latina, em especial, no
estado brasileiro do Acre, começaram a revelar formações geométricas traçadas
nosolo: os geoglifos. Mas isso não era suficiente para avançar na descoberta da
verdade. Recentemente, um passo adiante e definitivo modifica completamente a
idéia da selva intocada.
Arqueólogos
encontraram a estrutura de um templo de tem 3,200 anos de idade cuja
configuração demonstra que ali viveram pessoas que detinham conhecimentos muito
além do que foi constatado entre os indígenas primitivos, simples coletores e
caçadores.
O sitio
arqueológico é amplo, incluindo quatro províncias da região Amazônica: Bagua,
Utcubamba, San Inacio e Jaen e extende-se no terrítório de dois países, Peru e
Equador. O projeto, portanto, binacional e foi autorizado pela Diração Geral do
Patrimônio Cultural.
O templo
possui colunas distantes entre si a uma distância precisa de 1,40 metro.
Significa conhecimento matemático, de medidas de espaço e a prática de um
trabalho coletivo. A construção é feita de alvenaria antiga composta de barro e
palha, como muitas das construções da Antiguidade encontradas no Oriente Médio
e Mesopotâmia, por exemplo. O edifício é decorado com murais coloridos onde
acham-se representadas figuras humanas e temas abstratos como combinações de
linhas verticais e horizontais.
A
arquitetura, classificada como monumental, mostra que seus construtores tinham,
de fato, um significativo grau de avanço tecnológico. De acordo com o
perquisador Quirino Olivera Núñez explicou que para edificar uma estrutura com
tais dimensões e características, que inclui colunas de pedras - supõe-se,
retiradas dos rios - seria necessário um esforço coletivo de grande porte
orientado por mestres altamente especializados.
Essa
constatação implica a existência de uma nação sedentária, que habitou a região
por muitos anos. Além disso, o edifício que está sendo descoberto e investigado
no momento caracteriza-se como um centro cerimonial, religioso - ou seja - são
ruínas de um povo que conheceu a idéia de religião e adoração ritual de deuses.
Uma cultura de modo mais complexa da que desenvolvido pelos nômades neolíticos
amazônicos conhecidos até agora.
Quirino
Olivera Núñez explica - ainda - que: Nas áreas próximas temos
encontrado sepulturas. Esperamos descobrir o túmulo de algum grande personagem
que possa ter sido um líder dessa [misteriosa] civilização. Enfim, a datação
sugere que essa sociedade foi contemporânea às civilizações chamada de serra de
Chavin e a litorânea, Caral.
FONTES: ROMERO,
Edgar. Pinturas halladas en Bagua cambiarán concepto arqueológico en el
Perú
RPP/Peru, publicado em 13/03/2012
[http://www.rpp.com.pe/2012-03-13-pinturas-halladas-en-bagua-cambiaran-concepto-arqueologico-en-el-peru-noticia_460843.html]
RPP/Peru, publicado em 13/03/2012
[http://www.rpp.com.pe/2012-03-13-pinturas-halladas-en-bagua-cambiaran-concepto-arqueologico-en-el-peru-noticia_460843.html]
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