O
que há de tão especial na misteriosa Área 51?
Engenharia
reversa de OVNIs? Dissecação de espécimes extraterrestres? Uma conspiração para
produzir uma raça de seres híbridos?! Escolha a sua teoria preferida para a
base ultrassecreta dos EUA.
Geograficamente falando, não há nada de muito especial na Área 51. Trata-se de uma base do exército estadunidense localizado a aproximadamente 130 quilômetros a noroeste de Las Vegas, Nevada (EUA). Entretanto, dificilmente alguém conseguiria conceber um alvo mais popular entre teóricos da conspiração — particularmente, aqueles ligados a qualquer coisa que possa ter vindo de algures no universo.
Histórias certamente não faltam. Fala-se em um local para execução de
engenharia reversa em OVNIs — a fim de apreender a tecnologia miraculosa que os
permitiria vir de tão longe para passar umas férias no meio de um deserto nos
EUA, ou em alguma outra parte do planeta. Dissecações também não faltam,
naturalmente. Há quem diga, de fato, que alguns espécimes vivos perambulam
pelas instalações da famigerada base.
Há quem vá ainda mais longe, é claro. Certos “teoristas” dizem, inclusive, que quem realmente puxa as cordas na Área 51 é uma raça de extraterrestres. Para quê? Aí é que vem a melhor parte: para produzir uma raça de seres híbridos — em algum lugar entre um alienígena e um ser humano — que, eventualmente, tomará a Terra. Há uma justificativa: os extraterrestres teriam perdido a capacidade de se reproduzir.
Bem, mas o que há de realmente “concreto” nisso tudo? Difícil saber, já que se trata de uma base absolutamente vedada contra olhares de amadores curiosos — como a maior parte das instalações de cunho militar, vale dizer. Mas certamente é possível efetuar alguma “engenharia reversa” para chegar à origem de toda essa mitologia e burburinho.
Há quem vá ainda mais longe, é claro. Certos “teoristas” dizem, inclusive, que quem realmente puxa as cordas na Área 51 é uma raça de extraterrestres. Para quê? Aí é que vem a melhor parte: para produzir uma raça de seres híbridos — em algum lugar entre um alienígena e um ser humano — que, eventualmente, tomará a Terra. Há uma justificativa: os extraterrestres teriam perdido a capacidade de se reproduzir.
Bem, mas o que há de realmente “concreto” nisso tudo? Difícil saber, já que se trata de uma base absolutamente vedada contra olhares de amadores curiosos — como a maior parte das instalações de cunho militar, vale dizer. Mas certamente é possível efetuar alguma “engenharia reversa” para chegar à origem de toda essa mitologia e burburinho.
O
controverso Robert “Bob” Lazar
A Área 51
começou a se tornar a Meca das especulações ufológicas ao final da década de
1980. Basicamente, no momento em que um sujeito chamado Robert “Bob” Lazar veio
à mídia afirmando ser um ex-funcionário da base militar.
Lazar afirmou à época que havia trabalhado, entre 1988 e 1989, em um setor
denominado de “S4”. As tarefas seriam bem pouco usuais: o pretenso físico/cientista
— cujo grau jamais foi comprovado — seria incumbido de realizar engenharia
reversa em espaçonaves extraterrestres de formato “discóide”. Sim, no plural,
já que, de acordo com ele, pelo menos nove modelos distintos foram
profundamente investigados por ele e por sua equipe.
A ideia era descobrir e, posteriormente, tomar propriedade da tecnologia de propulsão utilizada pelas raças alienígenas avançadas que haviam desembarcado por aqui. Ainda de acordo com ele, o trabalho lhe foi originalmente apresentado pelo Dr. Edward Teller — ucraniano também conhecido como o “Pai da Bomba H”.
A ideia era descobrir e, posteriormente, tomar propriedade da tecnologia de propulsão utilizada pelas raças alienígenas avançadas que haviam desembarcado por aqui. Ainda de acordo com ele, o trabalho lhe foi originalmente apresentado pelo Dr. Edward Teller — ucraniano também conhecido como o “Pai da Bomba H”.
Ununpêntio,
um poderoso combustível intergaláctico
Toda teoria
da conspiração deve ter sua dose de dados vagamente científicos, como todo bom
escritor de ficção científica bem deve saber. Para Bob Lazar, a
consubstanciação do que ele pregava em artigos para rádio e TV era o
ununpêntio, um elemento químico transurânico e radioativo (de número atômico
115), obtido apenas de forma sintética até hoje.
De acordo com o teorista, o ununpêntio era a fonte principal utilizada para
propulsão das espaçonaves alienígenas desmanteladas pelo governo estadunidense.
Lazar afirmou que a tecnologia consistia no bombardeamento do material com
partículas, o que acabava por “amplificar” a sua força nuclear, gerando uma
distorção do campo gravitacional.
Dessa forma, os discóides poderiam alterar dramaticamente a sua relação com o espaço circundante, consequentemente encurtando as distâncias percorridas, de acordo com um destino mapeado. Lazar afirmava que os estoques do poderoso material haviam sido o presente de uma civilização extraterrestre para os povos da Terra — que deveriam utilizá-los em seus próprios veículos.
Dessa forma, os discóides poderiam alterar dramaticamente a sua relação com o espaço circundante, consequentemente encurtando as distâncias percorridas, de acordo com um destino mapeado. Lazar afirmava que os estoques do poderoso material haviam sido o presente de uma civilização extraterrestre para os povos da Terra — que deveriam utilizá-los em seus próprios veículos.
Sim,
o elemento 115 existe, mas...
De fato, a
existência concreta do ununpêntio foi confirmada por uma equipe de cientistas
russos e americanos em 2004, quando o grupo conseguiu produzir um isótopo instável
do elemento 115.
No que se refere à teoria de Lazar, entretanto, um de seus críticos afirmou que o isótopo obtido em laboratório era incrivelmente efêmero, com uma meia-vida da ordem de apenas alguns segundos — e não de anos, como queria o suposto físico.
No que se refere à teoria de Lazar, entretanto, um de seus críticos afirmou que o isótopo obtido em laboratório era incrivelmente efêmero, com uma meia-vida da ordem de apenas alguns segundos — e não de anos, como queria o suposto físico.
O contra-argumento de Lazar baseava-se no fato de que o ununpêntio das naves da
Área 51 havia sido composto em formações estelares distantes. Isso os tornaria
mais estáveis do que suas contrapartes obtidas em laboratório por meios
convencionais. Por fim, ele apregoa: em um futuro próximo, o 115 ainda nos
servirá como combustível.
Um
símbolo UFO de longa duração
Bob Lazar
foi fortemente desacreditado nos anos subseqüente à sua “revelação” da Área 51
e de suas supostas experiências ultrassecretas — entre outros motivos, porque
se constatou que, em vez de um grau no respeitado MIT, Lazar possui apenas uma
colocação em antepenúltimo lugar em sua escola secundária. De fato, os próprios
EUA já tornaram pública há muito tempo a existência do local.
Entretanto, após inúmeras teorias da conspiração, e após um número igualmente enorme de contribuições de Hollywood para a mitologia do loca, é pouco provável que a Área 51 deixe o imaginário popular tão cedo. E o motivo pode ser tão velho quanto a própria humanidade: o vácuo deixado por informações concretas pode ser ocupado por praticamente qualquer coisa.
Fonte: http://www.megacurioso.com.br/ovnis/36615-o-que-ha-de-tao-especial-na-misteriosa-area-51-.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário