domingo, 19 de janeiro de 2014

Síria sofre prejuízos incalculáveis com a guerra

Síria sofre prejuízos incalculáveis com a guerra

EPA
O conflito na Síria dura desde março de 2011.
Vítimas e prejuízos do conflito armado:
– Cerca de 100 mil pessoas morreram.
– Mais de 4,5 milhões de pessoas abandonaram suas casas na Síria.
Segundo os dados da ONU, o número de refugiados sírios noutros países chegou a 1,7 milhões de pessoas. As minorias – cristãos de todas as confissões e xiitas – são as mais ameaçadas na Síria.
A ONU anunciou que, antes do fim do ano, a Síria precisará de uma ajuda humanitária no valor superior a 5 bilhões de dólares. Este é o maior montante que a ONU solicitou alguma vez.
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Prejuízos econômicos
Os dois anos do conflito armado levaram a economia síria à beira da bancarrota. Os prejuízos causados à infraestrutura econômica da Síria são estimados em 15 bilhões de dólares (segundo outras fontes, 27,3 biliões de dólares).
 O PIB diminuiu em mais de um terço, ou seja em 35-40 %.
 O desemprego cresceu 5 vezes.
 A moeda nacional desvalorizou-se em 6 vezes.
 Os preços no país subiram em 36%.
 As reservas de divisas do Banco Nacional da Síria diminuíram de 18 bilhões de dólares para 2 bilhões.
– O governo não tem meios para comprar alimentos e combustíveis sem créditos do Irã, Rússia e China.
 A extração de petróleo e as receitas da sua exportação diminuíram em três vezes. Os rebeldes ocuparam muitos campos de petróleo, o que levou a UE a suspender o embargo à compra de hidrocarbonetos sírios.
- Os rebeldes saquearam cerca de mil usinas e empresas nas zonas comerciais e industriais de Aleppo.
– Cerca de 10 milhões de sírios viviam no campo e 80% deles ganhavam a vida trabalhando na agricultura. As culturas foram destruídas, os preços aumentaram, não haverá praticamente colheitas em resultado da destruição de máquinas agrícolas, ameaças e fuga de fazendeiros.
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Prejuízos culturais
– Em 2012, os rebeldes usaram explosivos para destruir a Fortaleza de Aleppo.
– Parte do mercado medieval de Souk al-Medina, um monumento único e o maior mercado coberto do mundo, declarado patrimônio da humanidade pela UNESCO, foi destruída pelo fogo.
– A Mesquita de Omayad também conhecida como a Grande Mesquita de Damasco, construída no ano de 706 d.C., foi saqueada e destruída. No território da mesquita, que entra na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, estavam guardados valores históricos e religiosos inestimáveis.
 Os monumentos antigos na cidade de Palmira correm risco de destruição e roubo por saqueadores.
– Nas paredes de Crac des Chevaliers, uma das mais conhecidas cidadelas medievais, são abertos buracos.
– Os museus e necrópoles do Vale dos Mortos foram completamente saqueados.
– Na cidade de Alameya, as colunas antigas dos tempos de Alexandre, o Grande, estão sendo destruídas.
– As ações militares em Aleppo, cuja parte velha figura na lista do Patrimônio Mundial desde 1986, provocaram grande preocupação de dirigentes da UNESCO.
A cidade preservou monumentos de arquitetura monumental que refletem a cultura de várias civilizações no decorrer de milhares de anos, entre elas a hitita, assírica, grega, romana, omíada, aiúbida, mongólica, mameluca e otomana.

Numa situação de conflito armado, a UNESCO manifesta-se especialmente preocupada devido a ameaças de saques e roubos de monumentos do Patrimônio Cultural.

fonte;http://portuguese.ruvr.ru/2013_09_03/Confronta-o-armada-na-S-ria-preju-zos-2651/

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