Síria
sofre prejuízos incalculáveis com a guerra
EPA
O conflito
na Síria dura desde março de 2011.
Vítimas e
prejuízos do conflito armado:
– Cerca
de 100 mil pessoas morreram.
– Mais
de 4,5 milhões de pessoas abandonaram suas casas na Síria.
Segundo os
dados da ONU, o número de refugiados sírios noutros países
chegou a 1,7 milhões de pessoas. As minorias – cristãos de
todas as confissões e xiitas – são as mais ameaçadas na Síria.
A ONU anunciou que, antes do fim do ano, a
Síria precisará de uma ajuda humanitária no valor superior a 5 bilhões
de dólares. Este é o maior montante que a ONU solicitou alguma vez.
***
Prejuízos
econômicos
Os dois anos
do conflito armado levaram a economia síria à beira da bancarrota. Os
prejuízos causados à infraestrutura econômica da Síria são
estimados em 15 bilhões de dólares (segundo outras fontes, 27,3
biliões de dólares).
– O
PIB diminuiu em mais de um terço, ou seja em 35-40 %.
– O
desemprego cresceu 5 vezes.
– A
moeda nacional desvalorizou-se em 6 vezes.
– Os
preços no país subiram em 36%.
– As
reservas de divisas do Banco Nacional da Síria diminuíram de 18
bilhões de dólares para 2 bilhões.
– O governo não
tem meios para comprar alimentos e combustíveis sem créditos do Irã,
Rússia e China.
– A extração
de petróleo e as receitas da sua exportação diminuíram em três
vezes. Os rebeldes ocuparam muitos campos de petróleo, o que levou a UE a
suspender o embargo à compra de hidrocarbonetos sírios.
- Os
rebeldes saquearam cerca de mil usinas e empresas nas zonas comerciais
e industriais de Aleppo.
– Cerca
de 10 milhões de sírios viviam no campo e 80% deles ganhavam a vida
trabalhando na agricultura. As culturas foram destruídas, os preços aumentaram,
não haverá praticamente colheitas em resultado da destruição de máquinas
agrícolas, ameaças e fuga de fazendeiros.
***
Prejuízos
culturais
– Em 2012,
os rebeldes usaram explosivos para destruir a Fortaleza
de Aleppo.
– Parte do mercado
medieval de Souk al-Medina, um monumento único e o maior mercado
coberto do mundo, declarado patrimônio da humanidade pela UNESCO, foi
destruída pelo fogo.
– A Mesquita
de Omayad também conhecida como a Grande Mesquita de Damasco,
construída no ano de 706 d.C., foi saqueada e destruída. No território da
mesquita, que entra na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, estavam guardados
valores históricos e religiosos inestimáveis.
– Os
monumentos antigos na cidade de Palmira correm risco de destruição e
roubo por saqueadores.
– Nas
paredes de Crac des Chevaliers, uma das mais conhecidas
cidadelas medievais, são abertos buracos.
– Os museus
e necrópoles do Vale dos Mortos foram completamente
saqueados.
– Na cidade
de Alameya, as colunas antigas dos tempos de Alexandre, o
Grande, estão sendo destruídas.
– As ações
militares em Aleppo, cuja parte velha figura na lista do Patrimônio
Mundial desde 1986, provocaram grande preocupação de dirigentes
da UNESCO.
A cidade
preservou monumentos de arquitetura monumental que refletem a cultura
de várias civilizações no decorrer de milhares de anos, entre elas
a hitita, assírica, grega, romana, omíada, aiúbida,
mongólica, mameluca e otomana.
Numa
situação de conflito armado, a UNESCO manifesta-se especialmente preocupada
devido a ameaças de saques e roubos de monumentos do Patrimônio
Cultural.
fonte;http://portuguese.ruvr.ru/2013_09_03/Confronta-o-armada-na-S-ria-preju-zos-2651/
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