Em meados
dos anos 1960, G. Pettinato e P. Matthiae foram os responsáveis pela descoberta
da antiga cidade de Ebla (Tell Mardikh), a principal cidade síria do III
milênio a.C. Como toda grande cidade do passado, Ebla possuía uma vasta
biblioteca de aproximadamente 17 mil tabletes cuneiformes. Um desses tabletes
foi publicado por Pettinato em 1976, e revelou algo surpreendente. A inscrição
falava sobre cinco cidades: Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar. A mesma
seqüência que aparece em Gênesis 14:2 e 8.
Ebla era um
grande centro comercial, mantinha relações econômicas com diversas cidades do
antigo Oriente Médio e foi destruída pelo rei Naramsin de Akkad, por volta de
2300 a.C. Assim, fica demonstrado que existia uma cidade chamada Sodoma no
mesmo período em que a Bíblia a situa.
E quanto à
sua localização geográfica? As Escrituras fornecem algumas pistas sobre sua
posição. Em Gênesis 14:3, lemos que Sodoma estava no “vale de Sidim (que é o
mar salgado)”, provavelmente o Mar Morto. Em 1924, William F. Albright e M.
Kyle, grandes nomes da Arqueologia, visitaram uma região nessas proximidades
chamada em árabe de Bab-Edh-Dhra. Ali eles encontraram vários restos de um
santuário cananeu que datava de 2800-1800 a.C. Quarenta anos depois, Paul Lapp,
juntamente com a sua equipe, realizou a primeira escavação e encontrou o
cemitério da cidade que ficava a um quilômetro de distância do centro. Foi
nessa época que Lapp e Albright relacionaram esse sítio arqueológico com a
bíblica Sodoma e sugeriram a idéia de que o local era no passado grande centro
religioso das cidades da planície. Um detalhe é bem sugestivo: na região da
cidade foram encontradas várias camadas de cinza com alguns metros de
espessura!
No
cemitério, a evidência é mais impressionante ainda. Existia um estilo de
sepultamento na cidade em que uma cova muito profunda era cavada e vários
corpos eram ali depositados com os seus pertences (numa tumba foram colocadas
250 pessoas!); mas no período da destruição o estilo era outro. Uma casa
mortuária era colocada sobre o corpo, mais ou menos como as capelinhas que
vemos em alguns cemitérios atuais, mas logicamente bem menores. Todas essas
casas mortuárias estavam queimadas e a primeira sugestão foi de que o fogo
começou dentro e se espalhou para fora. Porém, estudos avançados foram feitos e
constataram que o fogo começou no telhado que cedeu e se espalhou por dentro.
Como explicar isso? Vulcão? Incêndio? Um conquistador colocou fogo no local?
Nenhuma dessas respostas é satisfatória. Como um incêndio começaria num cemitério
que ficava a um quilômetro da cidade? Por que um conquistador colocaria fogo
num cemitério?
Avaliemos a
situação: na cidade temos camadas de cinza e no cemitério cinza e marcas de
fogo. Bryant Wood, arqueólogo cristão da atualidade, afirmou que a Arqueologia
não tem respostas para esse fenômeno. Por outro lado, a Bíblia fornece a
resposta: foi Deus quem destruiu essas cidades com fogo e enxofre (Gn
19:23-29).
imagefonte;grandes-misterios.webnode.pt
Para os
pecados dos seus habitantes de Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim foram
destruídas por "enxofre e fogo do Senhor do céu" (Gênesis
19:24-25). Para o cristianismo e o islamismo, os nomes destas cidades se
tornaram sinônimos de pecado e sua queda uma proverbial manifestação da
ira de Deus. A existência histórica de Sodoma e Gomorra, ainda está em
discussão entre os arqueólogos, a Bíblia indica que eles foram
localizados perto do Mar Morto, alguns locais que são candidatos a serem
os locais em que existiam estas cidades foram descobertos ou visitados
por Walter E. Rast e Thomas R. Schaub em 1973, são elas: Numeira,
es-Safi, Feifeh e Khanazir e edh Bab-Dhra, esta última foi inicialmente
escavada em 1965 pelo arqueólogo Paul Lapp. Todas estas cidades foram
localizadas perto do Mar Morto, com provas e vestígios de queima de
enxofre em muitas das pedras e uma parada súbita da habitação no final da
Idade do Bronze inicial.
imagefonte;aquariuspage.blogspot.com.br
Disco
gravado revela que asteróide impactou com a Terra no passado.O
objeto, resgatado no século XIX das ruínas do palácio de Nínive pelo
arqueólogo Vitoriano Henry Layard, está datado como sendo do ano 700 antes
de Cristo.
Tem forma de escudo e inclui um texto escrito em caracteres cuneiformes. Segundo um estudo da Universidade de Bristol, o texto de uma “tabela” do ano 700 a.C. indica que um asteróide pode ser a causa da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra.
Tem forma de escudo e inclui um texto escrito em caracteres cuneiformes. Segundo um estudo da Universidade de Bristol, o texto de uma “tabela” do ano 700 a.C. indica que um asteróide pode ser a causa da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra.
Os cientistas
da Universidade de Bristol deduziram, através das informações constantes
de um fragmento de artefato de argila (tabela) exposto em uma das
salas do Museu Britânico, que o impacto de um asteróide em 29 de junho, do
ano 3123 antes de Cristo, provavelmente causou a destruição das duas
cidades citadas na Bíblia.
imagefonte;rodrigoenok.blogspot.com.br
Placa de 700
a.C. traz relato de 'destruição de Sodoma e Gomorra. A trajetória de um
meteorito e sua posterior explosão em 3123 a.C. poderiam explicar a lenda
bíblica da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra em meio a uma chuva de
fogo e enxofre, segundo um cientista da Universidade inglesa de Bristol.
Os cientistas britânicos Alan Bond, diretor da empresa de propulsão
espacial Reaction Engines, e Mark Hempsell, especialista em astronáutica da
Universidade de Bristol, decifraram as inscrições cuneiformes de um bloco de
argila datado de 700 a.C.
Fonte;revavds.blogspot.com
Mas por que
um Deus de amor (1Jo 4:8) destruiria uma cidade de forma tão violenta? A resposta
pode ser encontrada em Judas 7. Ali lemos que Sodoma foi destruída por causa da
sua prostituição. Em grego, a palavra é porneia, que deu origem ao
nosso vocábulo “pornografia”. A idéia básica de porneia é toda
e qualquer relação sexual, dentro ou fora do casamento, não aprovada por Deus.
Adultério, fornicação, masturbação é apenas uma pequena amostra de uma vasta
lista de degradações.
Quando
olhamos para a triste história de Sodoma, vemos um Deus que é amor, mas também
é justo. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem
semear, isso também ceifará” (Gl 6:7). Que triste notícia para aqueles que
querem continuar no pecado.
Fonte:www.aoreidosreis.com
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