O Brasil
ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40
países levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre
outros fatores.
A pesquisa
foi encomendada à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), pela
Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a
vários países.
Em primeiro
lugar está a Finlândia, seguida da Coreia do Sul e de Hong Kong.

Os
resultados foram compilados a partir de notas de testes efetuados por
estudantes desses países entre 2006 e 2010. Além disso, critérios como a
quantidade de alunos que ingressam na universidade também foram empregados.
Para Michael
Barber, consultor-chefe da Pearson, as nações que figuram no topo da lista
valorizam seus professores e colocam em prática uma cultura de boa educação.
Ele diz que
no passado muitos países temiam os rankings internacionais de comparação e que
alguns líderes se preocupavam mais com o impacto negativo das pesquisas na
mídia, deixando de lado a oportunidade de introduzir novas políticas a partir
dos resultados.
Dez anos
atrás, no entanto, quando pesquisas do tipo começaram a ser divulgadas
sistematicamente, esta cultura mudou, avalia Barber.
"A
Alemanha, por exemplo, se viu muito mais abaixo nos primeiros rankings Pisa
[sistema de avaliação europeu] do que esperava. O resultado foi um profundo
debate nacional sobre o sistema educacional, sérias análises das falhas e aí
políticas novas em resposta aos desafios que foram identificados. Uma década
depois, o progresso da Alemanha rumo ao topo dos rankings é visível para
todos".
No ranking
da EIU-Person, por exemplo, os alemães figuram em 15º lugar. Em comparação, a
Grã-Bretanha fica em 6º, seguida da Holanda, Nova Zelândia, Suíça, Canadá,
Irlanda, Dinamarca, Austrália e Polônia.
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