Milagre
da Transubstanciação
O milagre da
transubstanciação é um mistério da teologia cristã. Refere-se à transformação,
do pão e do vinho, consagrados na missa, em corpo e sangue de Cristo. A
transubstanciação, evidentemente, é simbólica mas no século VIII [anos 700
d.C.], o fenômeno aconteceu de fato na igreja de São Legosiano, cidade de
Lanciano, às margens do Mar Adriático, Itália. O nome da cidade refere-se ao
centurião que transpassou o coração de Jesus com sua lança pouco antes do
Messias ser retirado da cruz. Na época, a igreja estava situada no subúrbio da
cidade e pertencia à aos monges ortodoxos gregos.
Ali, durante uma missa, depois de dizer as palavras rituais do sacramento, erguendo o cálice e a hóstia, que naquele tempo era bem grande e partida em pedaços para ser distribuída entre os fiéis, diante do sacerdote, pão e vinho tornaram-se carne e sangue. Atônito e pálido com o prodígio, o padre exclamou: "Vocês são testemunhas que um milagre aconteceu". Os fiéis choravam, comprovando com os próprios olhos a veracidade do fenômeno.
Evidentemente, ninguém comeu ou bebeu aqueles objetos de veneração. Carne e sangue foram guardados, em uma urna de madeira, como relíquias para a posteridade. Apesar de serem substância, de fato, orgânicas, as relíquias jamais se corromperam. Desde então, especialistas têm examinado o conteúdo da urna: o primeiro exame foi em 1574; o segundo, em 1636, quando as relíquias estavam acomodadas em um sacrário na capela de Valsek. A partir de 1713, e até hoje, passaram a ser guardadas numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal [foto].
O último exame foi efetuado por representantes da World Health Organization [Organização Mundial de Saúde] que investigaram o assunto por dois anos! Os resultados provaram que o sangue é humano, fresco, do grupo AB, o mesmo tipo encontrado no Santo Sudário e, provavelmente, não pertence a um italiano. O grupo sangüíneo AB é muito raro na Itália porém, comum na Palestina, onde nasceu Jesus. Os cientistas não explicam como este sangue se manteve incorrupto por mais de mil e trezentos anos sem perder suas propriedades químicas. Normalmente, estas propriedades se alteram em 20 minutos ao ar livre. Assim a ciência rendeu-se ao milagre.
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